sábado, 21 de abril de 2012

Top 5 Pé-na-bunda


5. C. foi o primeiro cara que eu beijei assim que eu cheguei em Brasília e conseqüentemente, namorei por 1 mes. Foi o meu primeiro namoradinho e talvez seja ele o mais conturbado. Eu era perdidamente apaixonadinha por ele, e no começo de tudo, antes mesmo de namorarmos ele me esnobava, não queria nada, e nem ligava. Mas não desisti. O namoro durou pouco, bem pouco, ninguém na minha casa aceitava ele, mas ele era uma graça. Depois de muitas brigas de inúmeras horas no telefone ele terminou comigo. Chorei 4 dias seguidos e nunca mais lembrei que ele existia.Depois de alguns anos ele me pediu uma chance novamente, inutilmente. 



4. A. era um sonho antigo, o conheci numa festa aleatória, mas tinha uma namorada que passava uma temporada fora do pais,fiquei na minha quanto as minhas vontades. Um tempo depois ele terminou com a namorada, e começamos a conversar.Saimos...Toda aquela vontade volta a tona. Ficamos inúmeras vezes, mas ele morava distante, 2 horas de viagem. Todo fds lá estava eu pegando ônibus para ir vê-lo.Como eu gostava dele viu! Até que um desses fds, ele não quis me ver. Fiquei me sentindo uma idiota, mas passou... Hoje,  ele se tornou um dos meus amigos mais queridos.

3. L. passou um perrengue pra me conquistar. Quando o conheci, peguei birra do rapaz. Achava chato, bobo, até feio. Mas ele acabou me vencendo pelo cansaço. Eu comecei a gostar dele mas ele gostava mais. Até que um dia o jogo virou, e ele já nem me dava tanta moral, comecei a me sentir rejeitada, é péssimo quando as regras do jogo não estão mais em minhas mãos, egoísmo, eu sei. Mas... Acho que ele se cansou de mim. Fiquei mal, mas foi melhor, é difícil falar mas eu não merecia uma pessoa tão carinhosa como ele era comigo ou será ele que não merecia uma pessoa tão cruel como eu era com ele?


2. P. foi minha paixao da faculdade. Foi o primeiro cara pra quem eu disse "to apaixonada" e era pra valer.  Ficamos naquela situação “ficando” por 3 meses, ele era uma amor comigo, mas ao mesmo tempo um filha da puta, só me atendia quando queria, só me procurava quando tava afim, fiquei a mercê dele inúmeras vezes...Fizemos muitas loucuras, ótimas diga-se de passagem, nunca vou esquecer o que vivi com ele.  Acho(certeza) que ele começou a se sentir pressionado por mim, eu queria muito NAMORAR, mas ele não.Quando um não quer né? Mas ele simplesmente começou a fugir de mim de uma maneira fodástica, aquele famoso pé na bunda, e foi ai que eu tirei a conclusão que tudo não se passava de uma ILUSÃO!



1. P. Ah, esse foi de todos o mais novo e inusitado romance. Éramos apenas amigas, ate que um dia despertou um mim um desejo nunca vivido, estava eu realmente gostando de uma menina? Sim, sempre acreditei que devemos gostar de pessoas e não de gênero sexual. Era um relacionamento aberto, afinal era a relação mais apropriada pro período em que estávamos. Sabia que uma hora ou outra isso iria acabar. Mas enquanto essa hora não chegava, era divertido! Ate chegar ao ponto dela se tornar fundamental pra mim, e como sempre cometi aquele pecado de sufocar as pessoas, estávamos em momentos diferentes, entendo. Passei ótimos e intensos momentos com ela. Acho até que ela despertou uma coisa em mim que eu nunca havia conhecido. Penso ás vezes ter conhecido com ela um dos melhores sentimentos que existem. Mas acabou da pior maneira possível, hoje não nos restou nem a amizade. Ela está sendo sem dúvidas o mais doído e o mais difícil de esquecer.



Hoje, estou me recuperando desse ultimo romance, até aparecer um outro alguém com um outro pé na bunda.

Primeiro, gostaria de dizer que não darei um título ao texto, porque acho que sentimento não é uma coisa fácil de se entitular…
 Sempre acreditei que precisava aprender a amar, mas não é disso que realmente eu preciso. O que eu preciso é aprender a  dar a mim mesma,e menos pros outros. A amar mais o que eu tenho, e menos o que me oferecem com ausência de sentimento. A não me contentar com migalhas de afeto. A me respeitar acima de tudo. E principalmente, a acreditar que a felicidade está nas minhas mãos, e não nas mãos de outra pessoa.
Se tem uma coisa me deixa puta de verdade é ver minha capacidade de amar indo pro lixo, sendo esnobada, rechaçada por aí. Sim, eu poderia ter amado muito nessa vida. Mas acontece que só de gostar de alguem eu já me sinto dividida, sugada, acho até que ganho muito, mas perco muito também. E aí vem aquela angústia doida, um pavor de sentir que alguem sente necessidade de mim, e eu ainda mais desse alguem, não sei lidar, nunca soube, onde foi que eu me perdi? Loucura, eu sei. Assusto, porque eu mesma estou assustada, um passarinho desesperado por estar na gaiola que ele mesmo construiu, talvez.
Sim, chegou a hora de ir, seguir…resisti o quanto pude, mas como não deixar fugir esse enorme desejo de ir embora e seguir o caminho com o coração.
Tive bons momentos é verdade, mas nada que me compense esse sufoco, esse grito ensudecedor que me assola por aqui. Teve uma hora que achei que meu coração ia parar, mas não parou. E desde então aprendi que nada adianta tentar encaixar peças que simplesmente não fora feitas pra ficar juntas… então o jeito é seguir em frente, sem arrependimentos, mais fortes, menos inocente, mais doído? talvez, mas mais inteiro certamente.
Mas estou aqui, ou lá, na esperança que um dia nosso pensamento se cruze e nossas intençoes se tornem as mesmas. Estou aqui, construindo maneiras pra esquecer, pra depois descontrui-las pelo simples modo de nunca mais ter aquele abraço de novo. E estou aqui, me perguntando pela milésima vez como alguém que jamais entederia meu coração pode ser dono dele dessa maneira. 
Sem mais.